Crédito à habitação tem juros mais baixos pelo sexto mês consecutivo

O ambiente continua a ser de quebra da taxa de juro implícita no crédito à habitação. Em Janeiro, a tendência manteve-se. Os novos contratos mantêm taxas abaixo dos 3%.
24 fev 2015 min de leitura
O ambiente continua a ser de quebra da taxa de juro implícita no crédito à habitação. Em Janeiro, a tendência manteve-se. Os novos contratos mantêm taxas abaixo dos 3%.

A acompanhar a tendência de descida dos indexantes bancários como as taxas Euribor, os créditos à habitação têm vindo a registar uma queda nas taxas de juro implícitas pagas pelos clientes. Em Janeiro passado, além da descida destas taxas, também a prestação média deslizou 1 euro.

 

"A taxa de juro implícita no crédito à habitação registou novo decréscimo em Janeiro, fixando-se em 1,340%, o valor mínimo da série iniciada em Janeiro de 2009", indica odestaque do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgado esta terça-feira, 24 de Fevereiro. É o sexto mês em que esta taxa está a recuar. Em Dezembro, encontrava-se em 1,384%.

 

Para estes cálculos, entram as taxas praticadas nos empréstimos para a aquisição de habitação, compra de terreno para construção, construção e ainda reabilitação de habitação. No caso específico dos créditos para compra de casa, a taxa de juro implícita ficou, em Janeiro, nos 1,346% face aos 1,379% de Dezembro – também a cair pelo sexto mês seguido.

 

O comportamento de descida também se verifica para os contratos celebrados nos últimos três meses, segundo os dados do INE. Em todos os créditos à habitação, independentemente do seu destino, a taxa está pelo segundo mês abaixo de 3% - em Janeiro de 2015 ficou-se pelos 2,979%. Nos novos contratos para aquisição de habitação, assinados nos últimos três meses, a taxa ficou nos 2,921%, abaixo dos 3,016% do último mês de 2014.

 

Prestação cai um mês, mais nos mais recentes

 

O destaque do INE também revela que a prestação média paga no crédito à habitação (que junta o capital que já foi amortizado com os juros também já vencidos) caiu. Depois de dois meses nos 243 euros, deslizou para os 242 em Janeiro.

 

Já nos contratos mais recentes, a queda foi mais intensa, passando dos 334 euros para 325 euros, embora a evolução destes seja sempre mais volátil.

 

Por sua vez, de acordo com a mesma fonte, o capital médio em dívida no crédito à habitação, para todos os tipos, caiu dos 53.100 euros, em Dezembro, para 53.033, em Janeiro. 

Fonte: Jornal de Negócios


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